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- PROGRAMA BRASILEIRO GHG PROTOCOL
- OBJETIVO
- O QUE É UM INVENTÁRIO DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS COM BASE NO GHG PROTOCOL?
- PASSO A PASSO PARA A REALIZAÇÃO DO INVENTÁRIO
- VALIDAÇÃO DO INVENTÁRIO
- PUBLICAÇÃO DO INVENTÁRIO
- ESTRATÉGIAS DE DESCARBONIZAÇÃO
- QUAIS BENEFÍCIOS DE INICIAR UM PROCESSO DE DESCARBONIZAÇÃO NAS EMPRESAS?
- COMO A LEGITIMUS PODE COLABORAR NESTE PROCESSO?
PROGRAMA BRASILEIRO GHG PROTOCOL
O Programa Brasileiro GHG Protocol foi criado em 2008 e é responsável pela adaptação do método GHG Protocol ao contexto brasileiro e desenvolvimento de ferramentas de cálculo para estimativas de emissões de gases do efeito estufa (GEE).
Foi desenvolvido pelo FGVces e WRI, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável(CEBDS), World Business Council for Sustainable Development(WBSCD) e 27 Empresas Fundadoras.
OBJETIVO
Estimular a cultura corporativa de inventário de emissões de GEE no Brasil para uma agenda de enfrentamento às mudanças climáticas nas organizações;
Proporcionar instrumentos e padrões de qualidade internacional para contabilização das emissões e publicação dos inventários;
O que é um inventário de emissões atmosféricas com base no GHG Protocol?
Padrão global para que empresas e organizações mensurem e gerenciem emissões de gases de efeito estufa.
No Brasil, é realizado através do Programa Brasileiro GHG Protocol e a FGVces é responsável pela adaptação do método.
O inventário de emissões de gases de efeito estufa é a forma de quantificar as fontes de emissões diretas e indiretas de GEE de uma empresa, evento, processo, unidade, produto, país, atividade ou área.
Conhecendo o perfil das emissões a organização pode dar o passo seguinte, o de estabelecer estratégias, planos e metas para redução e gestão das emissões de gases de efeito estufa, engajando-se na solução desse enorme desafio para a sustentabilidade e que está diretamente ligado aos conceitos e práticas ESG.
A norma ABNT NBR ISO 14064- 1 (Especificação e orientação a organizações para quantificação e elaboração de relatórios de emissões e remoções de gases de efeito estufa) detalha princípios e requisitos para realizar e gerenciar o inventário de GEE.
EMISSÕES DIRETAS:
Fontes que pertencem ou são contoladas pela empresa.
Ex: Queimadores, secadores, geradores, combustível de frota, gases refrigerantes.
EMISSÕES INDIRETAS DE ELETRICIDADE:
Emissões da geração de eletricidade adquirida ou consumida pela empresa.
Ex: Eletricidade adquirida ou consumida pela empresa.
OUTRAS EMISSÕES INDIRETAS:
Ligados a emissões de fornecedores ou mesmo cliente na utilização do produto.
Ex: Viagens aéreas e terrestres a trabalho, transporte de veículos, de peças, transporte de funcionários.
registro público de emissões
O Registro Público de Emissões é uma plataforma desenvolvida pelo Programa Brasileiro GHG Protocol que auxilia na publicação dos
inventários de emissões de gases de efeito estufa (GEE) das organizações membro do Programa.
Atualmente é o maior banco de dados de inventários corporativos da América Latina.
Organizações que já publicaram seus inventários de GEE no Programa Brasileiro GHG Protocol
(conforme página de registro público da FGV base 2008 a 2021)
Por que realizar o inventário?
Passo a passo para a realização do inventário
Definir os limites organizacionais.
As operações das empresas variam nas suas estruturas legais e organizacionais; incluem operações de propriedade integral, joint ventures incorporadas e não incorporadas, subsidiárias e outras. Para efeitos de contabilidade financeira, os limites organizacionais são tratados de acordo com as regras estabelecidas, que dependem da estrutura da empresa e do relacionamento com todas as partes envolvidas.
Estabelecer limites organizacionais para o inventário de GEE implica em escolher uma abordagem para o levantamento e a consolidação das emissões, que permitirá à empresa registrar e comunicar suas emissões. Na definição dos limites organizacionais devem ser considerados a participação societária e o controle da empresa, conforme detalhado a seguir.
Abordagem da participação societária: Nesse caso, o registro das emissões de uma empresa é feito conforme sua participação societária na operação. A participação societária, em geral, reflete a percentagem de participação da empresa na operação e, consequentemente, sua parte na divisão de riscos e recompensas. Nos casos em que isso não ocorre, prevalece a participação econômica da empresa na operação sobre a participação legal.
Abordagem de controle operacional: É aquela em que a empresa responde por 100% das emissões de GEE das operações que controla, mas não responde pelas emissões provenientes de operações em que tem alguma participação, porém não detém o controle.
O controle operacional é constatado quando a empresa ou uma de suas subsidiárias tiver autoridade total para introduzir e implementar suas políticas na operação. Nessa abordagem, a empresa responde por 100% das emissões das operações sobre as quais tem o controle direto ou por meio de subsidiárias. O fato de deter o controle operacional não significa, entretanto, que a empresa tem autoridade para tomar todas as decisões referentes à operação, como no caso de grandes investimentos de capital que irão demandar a aprovação de todos os sócios que detêm o controle financeiro conjunto.
A consolidação de dados de emissões só terá consistência se todos os níveis da organização seguirem a mesma política de consolidação. As regras de abordagem também se aplicam a casos de participação estatal ou participação público-privada.
Definir os limites operacionais:
São determinados por meio da identificação das emissões de GEE associadas às operações da empresa incluídas nos limites organizacionais. Essas emissões devem ser classificadas como diretas ou indiretas.
As emissões diretas são aquelas provenientes de fontes que pertencem ou são controladas pela empresa. Já as emissões indiretas são decorrentes das atividades da empresa, porém causadas por fontes que pertencem ou são controladas por outra empresa. Portanto, determinar se as emissões são diretas ou indiretas depende da abordagem escolhida para o estabelecimento dos limites organizacionais.
Para ajudar a delinear as fontes de emissões direta e indireta, melhorar a transparência e ser útil a diferentes tipos de organizações, diferentes tipos de políticas climáticas e objetivos de negócio, foram definidos três escopos para registro e relatório de GEE.
Selecionar a metodologia de cálculo e fatores de emissão:
O Programa Brasileiro GHG Protocol irá se empenhar na identificação e desenvolvimento de metodologias de cálculo e de fatores de emissão para fontes comuns a vários setores, já levando em consideração as especificidades da realidade brasileira, (como por exemplo combustão estacionária, combustão móvel, compra de eletricidade, calor e vapor, cogeração, operação de centrais de refrigeração e ar condicionado) para que possam ser usados nos inventários a serem submetidos ao Programa.
O Programa busca assegurar a qualidade dos inventários, assim sendo os participantes podem adotar metodologias e fatores de emissão complementares para quantificação das emissões resultantes de combustão estacionária e móvel, desde que apresentem justificativa para tais escolhas, e que estas sejam consistentes com os princípios e objetivos do Programa Brasileiro GHG Protocol.
As empresas deverão utilizar a metodologia de cálculo disponível que garantir maior precisão. Para informações detalhadas sobre esse tema consulte o site do Programa Brasileiro GHG Protocol (www.fgv.br/ces/ghg).
Coletar dados:
Cada empresa irá fazer o levantamento de seus dados de emissão de acordo com as especificidades de sua operação e de suas fontes de GEE. Essa etapa do processo deve respeitar a definição de escopos realizada no primeiro passo.
As emissões de Escopo 1 serão calculadas na maioria dos casos com base na quantidade de combustíveis comerciais adquiridos, usando fatores de emissão publicados.
As emissões de Escopo 2 serão calculadas primeiramente por métricas obtidas a partir do consumo de eletricidade e específicas do fornecedor, da rede local ou de outros fatores de emissão publicados.
As emissões de Escopo 3 serão calculadas primeiramente a partir dos dados da atividade, como utilização de combustível, milhas de voo, além de fatores de emissão publicados ou de terceiros, sempre dando preferência aos fatores de emissão específicas da fonte ou do local em lugar de outros mais genéricos. Indústrias em geral se deparam com um conjunto metodologias específicas de cada setor, que podem ser encontradas no site do Programa Brasileiro GHG Protocol.
Calcular as emissões:
Aplicar as ferramentas de cálculo O Programa Brasileiro GHG Protocol também está permanentemente empenhado no desenvolvimento de ferramentas de cálculo. Visite o site www.fgv.br/ces/ghg para obter acesso às ferramentas disponíveis no Brasil.
Existem também diferentes ferramentas disponíveis no site do GHG Protocol, divididas nas categorias setores cruzados (combustão estacionária, combustão móvel, utilização de HFC e incerteza de medições e estimativas) e específicas do setor (alumínio, ferro e aço, cimento, petróleo e gás, pasta e papel, empresas de escritório, entre outros). As ferramentas têm explicações passo a passo para aplicação e seu uso é opcional. No caso da empresa utilizar métodos próprios, estes devem se mostrar mais precisos que as ferramentas e em conformidade com o GHG Protocol Corporate Standard.
Elaborar o relatório:
Para reunir e sintetizar os dados das várias unidades que compõem uma empresa é importante planejar com antecedência, utilizando formas de comunicação padronizadas e com uma base de informação consistente e pré-aprovada. Essa iniciativa pode ser feita de modo centralizado, quando cada unidade comunica seus dados ao nível mais alto da empresa, onde são calculadas as emissões; ou descentralizado, quando as instalações recolhem os dados e fazem o cálculo direto com métodos padronizados e produzem relatórios locais de emissões de GEE.
O tipo de informação que deverá ser publicada depende diretamente da estrutura organizacional e da abordagem de consolidação adotada pela empresa ao estabelecer os limites organizacionais.
validação do inventário
Após a finalização do inventário a empresa pode optar por validar e publicar o seu inventário de emissões GEE. Para isso ela precisará contratar um organismo validador e verificador (OVV) ou seja, uma empresa acreditada para validar o inventário realizado.
A verificação por terceira parte do inventário de emissões de gases de efeito estufa tem como principal objetivo assegurar a qualidade das informações descritas na Declaração do Inventário de Emissões, ajudando os clientes a manter um elevado padrão de qualidade em seus inventários e comunicação a respeito das emissões de gases de efeito estufa.
PUBLICAÇÃO DO INVENTÁRIO
A Publicação é realizada na plataforma da FGVces que é o organismo no Brasil acreitado para realizar este processo de publicação dos inventários.
Ao publicar no GHG Protocol, três categorias de selo podem ser atribuídas aos inventários de gases de efeito estufa. São eles:
- OURO: Ter um inventário de GEE verificado por organismo de verificação acreditado pelo Inmetro;
- PRATA: Publicar um inventário de GEE completo, incluindo todas as fontes de escopo 1 e 2, e escopo 3 opcional;
- BRONZE: Publicar um inventário de GEE parcial, que não necessariamente inclua todas as fontes de escopo 1, 2 e 3.
ESTRATÉGIAS DE DESCARBONIZAÇÃO
Reduzir as emissões de carbono de sua empresa é um passo muito importante rumo a uma economia de baixo carbono. Ter uma estratégia sólida de descarbonização é um grande desafio e estamos aqui para lhe ajudar a ser mais sustentável!
O tema descarbonização envolve decisões que geram impacto em diferentes pilares estratégicos da economia e da sociedade e, se adotado de forma estratégica, gera diversos benefícios para empresas e indústrias.
Para a descarbonização ser efetivamente alcançada em sua empresa, é necessário uma estratégia personalizada para o seu caso. Muitos fatores devem ser levados em consideração, desde as fontes de emissão de carbono, a estrutura organizacional e os níveis de maturidade dos stakeholders envolvidos. Assim, trabalhamos com uma consultoria focada nas necessidades da sua organização.
A descarbonização é um processo muitas vezes associado à substituição de fontes não renováveis por fontes renováveis (como a energia solar, eólica, biomassa entre outros), mas não se resume às fontes de energia, esse processo vai muito além.
Dentre as estratégias para esse plano, podemos dar destaque para estas 4 principais:
1.Geração de energia renovável;
2.Certificados de energia renovável (I-REC e outros);
3.Créditos de Carbono;
4.Eficiência Energética;
O levantamento feito pela Science Based Targets Initiative (SBTi). Demonstrou que empresas sustentáveis possuem os seguintes resultados:
79% dos executivos observaram melhora significativa na reputação de suas marcas.
52% das empresas viram a confiança dos investidores disparar com as estratégias de descarbonização
63% dos entrevistados disseram que definir metas sustentáveis ajudou-os a tornar suas empresas mais inovadoras.
QUAis benefícios DE INICIAR UM PROCESSO DE DESCARBONIZAÇÃO NAS EMPRESAS?
- O primeiro grande beneficiário é o meio ambiente. Isso ocorre porque a atividade humana, principalmente pela emissão de gases poluentes, é uma das maiores ameaças ao funcionamento sustentável da vida no planeta Terra;
- Com a descarbonização, o que se espera é uma redução na escala da temperatura como ocorre atualmente, revitalizando zonas degradadas pelo clima e melhorando a qualidade do ar para a população que vive nas adjacências dos grandes centros industriais;
- Já quando se trata de indústria, boas ações socioambientais devem, necessariamente, estar atreladas a uma maior lucratividade, ou no mínimo que as novas mudanças se paguem;
- Já existem iniciativas sendo realizadas para beneficiar financeiramente empresas aliadas ao desenvolvimento sustentável, a partir de incentivos fiscais e isenção de impostos;
- Pode ajudar a reduzir custos com energia nas empresas;
- Empresas comprometidas com a descarbonização e a sustentabilidade ganham uma reputação positiva perante os clientes, o que pode levar a um aumento de sua fidelidade em relação à marca;
- Os investidores também estão cada vez mais interessados em empresas que incorporam critérios ambientais, sociais e de governança (ESG) em suas operações. Descarbonizar o seu negócio pode ser essencial para abrir novas frentes de mercado.
Como a Legitimus pode colaborar neste processo?
A LEGITIMUS AMBIENTAL além atuar na realização do inventário GEE, proporciona planos exclusivos e personalizados junto aos clientes, traçando uma jornada efetiva de descarbonização no seu negócio.
Alinhados aos objetivos e metas do cliente a jornada de descarbonização pode ter diversos estágios, que vão desde as análises das fontes de emissão a projetos de substituição de fontes energéticas, compensação com crédito de carbono entre outros.
Com base no inventário GEE é realizado um diagnóstico dos principais fatores de emissão.
Após toda análise do inventário é elaborado o um plano de descarbonização completo que apresenta as melhores soluções para reduzir, ou até mesmo zerar as emissões de gases de efeito estufa.
Mas não basta ter o plano na mão e não saber como executá-lo, por isso trabalhamos também na execução do plano criado.
Com o plano de descarbonização emitido pela LEGITIMUS AMBIENTAL que é personalizado, elaborado e aplicado por especialistas no assunto, qualquer empresa é capaz de atingir o tão almejado Net Zero e realizar a redução da emissão e também a redução de custos.